quinta-feira, 17 de maio de 2012

PROJETO CREATINA

Estou participando de um projeto de pesquisa envolvendo musculação e suplementação de creatina pela Universidade Estadual de Londrina – UEL.


Pratiquei academia por alguns meses na minha vida e até hoje não encontrei um aparelho que me adaptasse, sou daquele lema, atividade física é prazerosa ao ar livre e sem barulho de ferro.

Talvez isso seja pelo ritmo que os grandes centros urbanos impõe, vivemos na correria do dia-a-dia dentro do carro ou do escritório. Assim, quando temos um tempo exclusivo para cuidar de nós, não queremos lembrar da cidade, das construções e suas britadeiras.

Mas, a convite do Marcelo, meu irmão, que faz mestrado em Educação Fisíca pela UEL, entrei nesse projeto do Mestre Ademar, amigo dele e que desenvolve este estudo para pesquisa do doutorado.

O projeto consiste em avaliações da pressão arterial, frequência cardíaca (quanto menos os batimentos cardíacos, mais atleta você é), bioimpedância (nível de açúcar e água do organismo), postura corporal (prevenção com exercício muscular), flexibilidade, coleta sanguínea, antropometria (medição de gordura cutânea), resistência muscular e força máxima (teste realizado no supino, com agachamento e rosca), além de acompanhamento nutricional e da própria musculação.

A duração são de 8 meses, de dois em dois meses são feitas essas avaliações e nos últimos dois meses receberemos doses da creatina para avaliar a influência dela na força.

Os exames começaram há duas semanas e a musculação se iniciará em maio.

Fora inconvenientes como da enfermeira picar meu braço e procurar a veia com a agulha dentro dele para a coleta de sangue, pernas bambas e músculos doloridos, a atividade está sendo prazerosa no sentido de cansar para descansar.

No terceiro dia de atividade, cheguei a conversar dormindo na volta para casa.

A Aline estava conversando sobre uma avenida na cidade que precisa ser duplicada, a São João. Até consegui fazer um comentário sobre tornar a avenida com pista única ou de desapropriarem os imóveis dela, porém, quando percebi estava falando de matriz com ela.

Matriz??? foi a pergunta dela.

Como Tomar Creatina

Enfim, os primeiros resultados obtidos por mim são melhoras no humor, confiança e disposição.



terça-feira, 8 de maio de 2012

Suplementos Alimentares

Os suplementos alimentares são usados por praticantes de atividade física, mais comum em praticantes de musculação, proporciona nutrientes essenciais como proteínas, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e etc. A grande vantagem dos suplementos é a pouca quantidade de gordura presente neles.
Alguns suplementos protéicos
  • Albumina,
  • Whey Protein,
  • Caseína,
  • Proteína de soja,
  • Levedura de cerveja,
  • Creatina.
Carboidratos
  • MaltoDextrina,
  • Dextrose,
  • Hipercalóricos em geral.

Suplementos mais conhecidos

  • Cafeína: como a cafeína tem ação lipolítica, supôs-se que a suplementação auxiliaria na lipólise e pouparia glicogênio muscular. Mas os resultados foram contraditórios e apesar de ser também um forte estimulante, a cafeína é um diurético, aumentando a perda líquida em atividade, um fator indesejável. A quantidade de cafeína para ter um efeito significativo como estimulante é muito grande e seria considerada doping. Além disso, o consumo cotidiano de cafeína interfere na sua sensibilidade – pessoas que nunca consomem café são mais sensíveis aos seus efeitos. Essa variação pessoal seria mais um complicador caso se faça uma prescrição individual de uso.
  • Carnitina: atua como transportadora de lipídios intracelulares e pensou-se que o uso poderia facilitar a utilização de AGL circulantes. Mas os estudos mostraram que esse tipo de suplementação não traz melhorias ao rendimento e que na verdade o que pode acelerar o processo é uma aceleração do funcionamento enzimático intracelular, o que só ocorre com o treinamento. Mesmo assim, a carnitina é vendida mundialmente sob o pretexto de ser um “queimador de gordura”.
  • Aminoácidos isolados: o consumo de aminoácidos isolados como suplemento iniciou com a suplementação de pessoas doentes e os defensores desta prática para atletas alegam que poderiam estimular a secreção de hormônio do crescimento (GH), mas isso não foi provado. Existem indicações de que estes aminoácidos poderiam influenciar a absorção de outros aminoácidos, causar falha renal e lesões teciduais. A suplementação por longos períodos com aminoácidos não tem qualquer benefício comprovado sobre o rendimento, podendo ainda induzir um quadro de resistência periférica à insulina. Não há, portanto evidências apontando o uso de aminoácidos como sendo benéfico para o atleta ou para o seu rendimento.
  • BCAA (Branched-chain amino acids): aminoácidos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina. A maior quantidade de estudos com BCAA deve-se ao quadro da fadiga central. As estratégias para utilização do BCAA em relação à fadiga central procuram estabelecer que sua suplementação realmente atrase o início da fadiga.
    Atualmente existem três manobras nutricionais para evitar a fadiga central:
    a) suplementação de CHO durante o exercício, o que diminuiria o uso de BCAA, e consequentemente sua queda no sangue;
    b) suplementação com BCAA para manter seus níveis no sangue;
    c) uma mistura de BCAA e CHO durante o exercício.

    O poder anabólico e anticatabólico dos BCAA também vêm sendo estudado. O consumo de BCAA estimularia a liberação de hormônios anabólicos como o GH, insulina e testosterona.

    Vários estudos já mostraram que altas doses de BCAA podem afetar negativamente o rendimento, reduzindo a absorção de água, causando distúrbios gastrintestinais e aumentando a produção de amônia.
  • Beta-hidroxi metil butirato: quando associado ao treino de força parece induzir aumentos na massa magra e na força, no entanto a quantidade dos estudos e as populações estudadas não permitem fazer qualquer tipo de prescrição confiável.
  • Glutamina: é o aminoácido mais comum em nosso plasma e é muito queimado em exercício. Este aminoácido é fonte energética para as células do sistema imunológico e as quedas da glutamina baixam a resistência contra infecções oportunistas, um dos motivos para gripes e resfriados próximos à competições ou treinos fortes. A glutamina não pode ser suplementada eficientemente porque as células intestinais são altas consumidoras de glutamina e não permitem que ela passe para o sangue.

    Além do efeito sobre o sistema imunológico, a glutamina poderia ter um efeito anabolizante e de estimular a síntese de glicogênio. Formas associadas do aminoácido e outras alternativas estão sendo estudadas e existe alguma indicação de que mesmo com a questão da absorção abdominal prejudicada, o fato de suplementar poderia poupar glutamina endógena.
  • Creatina: a capacidade máxima do sistema anaeróbico em produzir energia é regulada pela degradação do fosfato de creatina e dura em média 10 segundos. A concentração de fosfato de creatina intramuscular é importante para a realização de exercício anaeróbico, intermitente ou de apenas um esforço único que dure no máximo 30 segundos.

    A creatina que usamos pode ser fornecida diretamente pela alimentação (carnes) ou ser produzida de forma endógena pelo fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina, arginina e metionina.

    Os efeitos da creatina suplementada são mais bem percebidos em:
    - testes de sprint na natação
    - produção de força máxima em cicloergômetro;
    - tiros de até 700 metros em corrida;
    - velocidade final em tiros de 60 m em corrida;
    - tempo até a exaustão em testes de alta intensidade em bicicleta;
    - capacidade de força e na composição corporal de levantadores de peso;
    - performance em saltos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Musculação – Mitos e Verdades

Frases como essas abaixo ecoam pelas academias de musculação do país. É um local onde existem pessoas de diferentes níveis sociais e intelectuais. Fala-se de tudo, desde receita de bolo até política e economia.
E também podemos ouvir dicas e conselhos de todos os tipos para se obter um resultado estético mais rápido. Segue abaixo alguns deles:
Tomar banho após um treino de hipertrofia impede o desenvolvimento dos músculos.
Uma pessoa muito forte não pode nunca parar de treinar senão os músculos caem.
Somente com o uso de complementos alimentares você consegue hipertrofiar.
Grande parte desses conselhos são pronunciados como verdade absoluta por praticantes experientes, porém sem nenhum conhecimento científico no assunto.
Durante o treino de musculação, o nosso organismo desvia grande parte do volume sangüíneo para a região trabalhada, aumentando com isso a vascularização e oxigenação local. O tamanho e o tônus desse músculo modifica-se, dando uma falsa impressão de hipertrofia instantânea, sendo que na realidade está ocorrendo um catabolismo (ou degradação da musculatura). Esse catabolismo, ou perda de substâncias plásticas e metabólicas, só é revertido na fase de repouso e com uma alimentação correta (anabolismo). Dependendo da intensidade do estímulo, após passar minutos ou horas depois do fim do treino, o músculo volta ao seu tamanho e tônus normal. Ou seja, entre você terminar um treino e ir para casa e tomar um banho, pode ter passado tempo suficiente para isso ocorrer, dando a impressão que tomar banho após o treino interfere no desenvolvimento de seu músculo.
A verdadeira hipertrofia somente é alcançada na fase anabólica, quando são refeitas as reservas musculares que tendem a superar as quantidades anteriores. Esse anabolismo é alcançado através de um repouso correto e suficiente após o treino e uma alimentação balanceada. A maneira de se saber qual a melhor alimentação, e se há a necessidade de fazer uso de complementos alimentares (pois isso depende de vários fatores, tais como sua genética, tipo de treino, ritmo de vida, etc.), é consultar um nutricionista esportivo.
E não se preocupe em ser obrigado a treinar até o fim de sua vida com medo que seus músculos caiam. Pra começar, os músculos não caem, quem cai é a gordura. Portanto, se você quiser parar de treinar após 5, 10 ou 20 anos de musculação, simplesmente faça uma alimentação adequada ao seu novo ritmo de vida. Você emagrecerá e adquirirá um corpo parecido com o anterior, só que em proporções menores.
Portanto, cuidado em acreditar em tudo que se fala pelas academias. Procure sempre um profissional formado da área para sanar suas dúvidas.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Suplemento em excesso é prejudicial

Em busca de energia, força ou músculos mais torneados, malhadores ingerem diariamente pílulas, shakes e barrinhas com altas concentrações de proteínas, carboidratos e outros nutrientes. Apesar de ser comum entre freqüentadores de academias, o consumo de suplementos alimentares gera controvérsia entre especialistas.

Muito utilizados atualmente, os suplementos alimentares podem trazer grandes benefícios, porém, se utilizados sem limites e sem a orientação de um especialista, podem prejudicar a saúde. De acordo com a nutricionista Suzane Zandonaide Lenza, a suplementação alimentar só deve ser utilizada por pessoas que apresentem deficiência de vitaminas e minerais. “Para ganho de massa muscular, somente uma alimentação rica em proteínas é indicada”, explica. “Os suplementos servem para suprir carências, sendo indicados para crianças com anemia, idosos com a saúde frágil e gestantes. Pessoas com a saúde normal não precisam”, diz a nutricionista.

Isso porque, segundo Suzane, o uso contínuo desse tipo de produto pode acarretar em várias patologias futuras, como impotência, úlceras e problemas no trato gastro-intestinal. “Essa pessoa que já toma um suplemento há algum tempo está mais apta a apresentar esses problemas”, destaca.

Para quem deseja acelerar o ganho de massa muscular de forma saudável, Suzane indica uma dieta rica em alimentos à base de proteína, como ovo, leite e derivados e carnes magras em geral. “Não há necessidade de suplementos em pó. Fazendo uma avaliação nutricional, é possível saber qual a porcentagem de proteína que essa pessoa precisa ingerir, o que vai auxiliar no ganho de massa de forma saudável”, afirma.

Por isso, para cada atividade física é importante que a alimentação seja adequada, o que evita perda de nutrientes e mal-estar, fraqueza e tonturas durante a prática esportiva.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, a prática de uma hora de atividade física contínua por dia requer a reposição apenas de água. Atletas profissionais, que treinam até oito horas por dia, ou pessoas que se exercitam mais de uma hora e meia, cinco vezes por semana, devem procurar um médico ou nutricionista para avaliar a necessidade da reposição de algum nutriente.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Efeitos associados ao uso excessivo de suplementos alimentares

O uso de suplementos alimentares por jogadores de futebol precisa ser feita com muito critério e sob orientação médica, devido aos sérios problemas que pode causar à saúde do indivíduo.

O fisiologista do Corinthians, Renato Lotufo, costuma receitar creatina para alguns de seus jogadores, mas diz que ela “não tem efeito mágico e só funciona associada ao treinamento intensivo e à uma boa nutrição”. Pensamento semelhante tem a nutricionista Tânia Rodrigues, com passagem pelo mesmoo clube paulista, que ministra a seus atletas apenas nos momentos mais decisivos de um campeonato, até porque o uso prolongado anula seu efeito e provoca efeitos colaterais sérios.

Efeitos fisiológicos

Vários autores relatam os efeitos dos suplementos alimentares. Para Longenecker (1998), por exemplo, o crescimento dos ossos, na puberdade, pode ser interrompido pelo uso indiscriminado de suplementos, chegando até a atrofiar o crescimento. Seu uso é perigoso em crianças, por causa do seu efeito virilizante. Podem causar retenção de sódio, carcinoma da próstata. Depois da puberdade, podem causar esterilidade, desinteresse sexual, icterícia obstrutiva (sobrecarga hepática).

Longenecker (1998) afirma que “os suplementos podem produzir efeitos adversos em todos os sistemas do corpo. A maior quantidade de secreção oleosa pode contribuir para o surgimento de seborréia e acne, que podem ser graves e deixar marcas na pele. A inibição da divisão das células pode enfraquecer estruturalmente a pele, provocando estrias ou marcas de estriamento. O risco de doenças cardiovasculares pode aumentar devido à diminuição da proporção entre o colesterol HDL e o LDL. A hipertrofia do coração (ventrículo direito e esquerdo) pode ocorrer como efeito direto ou secundário do acúmulo de fluidos e/ou aumento da pressão. Ataques cardíacos e também de derrames”.

Efeitos psicológicos

Pesquisas da AAOS indicam que os suplementos em excesso podem causar agressividade, mudanças de personalidade, inclusive podendo se tornar passíveis ao vírus HIV (devido à fragilidade do sistema imunológico), pois em alguns casos são utilizados através de seringas. Outros sintomas são a sensação de euforia (bem estar), depressão, agitação e insônia.

Efeitos nutricionais

Em vez de lançar mão do uso de suplementos alimentares, os atletas poderiam simplesmente se alimentar melhor. Para ganhar massa muscular é preciso ter potencial genético e usa-lo com exercícios. Para atletas, nada melhor que uma alimentação balanceada. Apenas 30 gramas de frango contém 7 gramas de aminoácidos, o que corresponde a um frasco de cápsulas deste suplemento. Segundo pesquisas realizadas há alguns anos pelo professor de Educação Física, Carlos Alberto Anaruma, do Instituto de Biociências da Unesp de Rio Claro, foi constatado que os suplementos alimentares têm efeitos danosos à saúde. Por isso, não deveriam ser vendidos em farmácias e outros estabelecimentos, sem critério algum.

Na pesquisa realizada, o professor teve como objetivo traçar o perfil dos usuários de suplementos alimentares, além de identificar o grau de conhecimento desses consumidores sobre esses produtos. O trabalho mostrou que a maioria dos entrevistados desconhece seus efeitos prejudiciais à saúde.

Alguns efeitos devastadores desses suplementos são: sobrecarga hepática, câncer, queda de cabelo, impotência sexual, excesso de proteínas no sangue, problemas respiratórios após os exercícios físicos, colesterol elevado, lesão no fígado, insônia, desequilíbrio hormonal, hipertrofia muscular, lesões nas articulações, problemas renais, problemas cardíacos, hipo ou hiperglicemia, coma e morte (um atleta pode morrer em campo se ingerir em excesso esses suplementos, vítima de infarto, por exemplo). Esses suplementos alimentares, por lei, só podem ser vendidos com prescrição médica e somente em casos especiais analisados por profissionais especializados.

Os compostos de aminoácidos e vitaminas, segundo o doutor Victor Matsudo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), geralmente são ingeridos sem necessidade, pois as quantidades produzidas pelo organismo são suficientes para uma vida saudável.

O excesso pode levar a enjôos e problemas gastrointestinais. O abuso de carboidratos, por exemplo, provoca até cálculos renais.

O suplemento mais utilizado e mais comentado é a creatina, um tipo de aminoácido produzido pelo fígado, rins e pâncreas que ajuda a fornecer combustível para os músculos.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Suplementos alimentares estão contaminados com substâncias proibidas


Suplementos alimentares estão contaminados com substâncias proibidas

Pelo menos 20% dos suplementos alimentares vendidos no mercado brasileiro estão "contaminados" com substâncias proibidas ou controladas.
Consumo exagerado provoca intoxicação
Esses produtos, usados por atletas e frequentadores de academia, têm fórmulas turbinadas com sibutramina (substância que aumenta a sensação de saciedade), diuréticos, estimulantes e esteroides anabolizantes.
A estimativa - e o problema - são consenso entre médicos que participaram do 29º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, que aconteceu esta semana, em Gramado.
Suplementos alimentares são isentos de obrigatoriedade de registro sanitário na Anvisa. O órgão classifica os produtos como alimento, e não medicamento.
A resolução mais recente sobre o assunto é de 6 de agosto. No documento, os compostos vitamínicos e alimentares são enquadrados na mesma categoria de outros 29 produtos isentos de registro, como sal, gelo, café e óleos vegetais.
Segundo a Anvisa, a responsabilidade pela fiscalização da produção desses suplementos é de Vigilâncias Sanitárias dos Estados e municípios.

domingo, 22 de abril de 2012

Anvisa suspende propaganda de suplemento alimentar


Medida de interesse sanitário é contra todas os comerciais que possam induzir o consumidor a ingerir o alimento Creatina, de responsabilidade da empresa Probiótica Laboratórios Ltda

Fonte: Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou como medida de interesse sanitário a suspensão de todas as propagandas que possam induzir o consumidor a ingerir o alimento Creatina, de responsabilidade da empresa Probiótica Laboratórios Ltda.

De acordo com resolução publicada nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da União, a medida vale para todo o território nacional e abrange todas as propagandas, em qualquer meio de comunicação, em especial no impresso Explosão Muscular.

O suplemento é indicado para alcançar benefícios como crescimento muscular, aumento dos níveis de força e melhoria da performance nos treinos/esportes. De acordo com a Anvisa, o consumo excessivo desse alimento pode acarretar prejuízos à saúde, além de não trazer os benefícios esperados. A determinação durará o tempo necessário para a adequação da campanha publicitária.

A Probiótica Laboratórios, através de sua assessoria de imprensa, disse que vai suspender os materiais promocionais e propagandas do produto. A empresa também disse que sua propaganda traz informações de cunho científico e que orienta o consumo de creatina pelos atletas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Famosos 'sarados' defendem controle da venda de creatina


"Fiscalização é necessária", diz ex-BBB e lutador Marcelo Dourado.

Creatina e cafeína foram liberadas pela Anvisa

Marcelo Dourado 
 Dourado é favor do controle governamental (Foto:
TV Globo/Renato Rocha Miranda)


Fortões, famosos e a favor do controle governamental sobre a venda da creatina.  Marcelo Dourado, Adriana Bombom e Kléber Bambam têm em comum o olhar cauteloso sobre a medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que liberou a comercialização dos suplementos com base nessa substância. A portaria libera também a venda da cafeína no país, somente para atletas.
A dançarina Adriana Bombom  diz ser a favor somente dos shakes, os suplementos vitamínicos. "Eu nunca usei nenhum tipo de suplemento, tomava somente shakes para malhar. Esta questão tem que ser fiscalizada, um controle é necessário", diz Bombom.

Para o lutador Marcelo Dourado,vencedor do BBB 10, a fiscalização tem que partir do governo. " Eu achava que creatina era dopping, mas se liberaram é porque não deve fazer tão mal assim. Só que como a venda é somente para os atletas, o governo tem que fiscalizar. Se não muitas pessoas, que não são atletas vão tomar e isso faz muito mal", diz Dourado.
Dourado condena qualquer exagero no uso dos suplementos. "Mesmo para os atletas, a creatina e a cafeína têm que ser tomadas sem exagero".
Para o ex BBB Kléber Bambam, somente a venda da creatina deve ser controlada."A venda da creatina precisa ser controlada. Esta substância deve ser usada somente por atletas que competem", diz Bambam.
Quanto a cafeína, Bambam minimiza. "Acredito que a cafeína não faça mal a ninguém. Eu mesmo tomo bastante café", revela.

 Outro ex BBB, Kadu concorda com a liberação, mas aconselha um acompanhamento médico."Estou de acordo, pois nem sempre o atleta consegue suprir as suas necessidades diárias e, com o uso dos suplementos, isso é resolvido. Porém, deve existir um acompanhamento médico e nutricional antes de usarem qualquer tipo de suplemento", explica.
Twitteiros a favor

No twitter, blogueiros expressaram satisfação com a decisão da Anvisa. O  nutricionista Marcus Ávila festejou. " Finalmente a Anvisa libera de novo a creatina como suplemento. A proibição e a restrição de uso apenas como medicamento era ridícula", postou.
Outro twitteiro, Lúcio Marreto, revelou que, mesmo sendo ilegal a venda, conseguiu comprar a substância no mês passado. "Só agora a Anvisa liberou a creatina? Comprei mês passado numa boa, com nota fiscal e tudo", twittou Lúcio.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Creatina ajuda a controlar glicemia em diabéticos, indica estudo

Creatina ajuda a controlar glicemia em diabéticos, indica estudo

São Paulo - A suplementação alimentar de creatina - composto derivado de aminoácidos - aliada a exercícios físicos regulares melhora o controle glicêmico de pessoas com diabetes do tipo 2, segundo informações divulgadas pela Agência USP. Pesquisas da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP) revelam que a creatina ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue, elevada em diabéticos. A segurança do composto também foi comprovada, pois não foram observadas alterações ou sobrecarga das funções renal e hepática nos diabéticos participantes do estudo. Além de ajudar no controle da diabetes, creatina não causa danos ao organismo

A diabetes do tipo 2 é caracterizada pela incapacidade das células absorverem glicose da corrente sanguínea, o que é explicado pela resistência do organismo à ação da insulina. As principais indicações médicas para o controle da doença são a prática de atividades físicas e o uso de hipoglicemiantes orais. "Ambos ajudam a jogar o açúcar para dentro da célula e a creatina pode ter um papel nessa função também", explica Bruno Gualano, autor da pesquisa.

Os estudos constataram que a suplementação de creatina, juntamente com os exercícios físicos, é mais eficiente no tratamento da doença do que os exercícios praticados isoladamente e tão eficiente quanto à metformina - medicamento mais empregado no tratamento de diabetes do tipo 2. Além disso, Gualano ressalta que a eficácia da creatina foi observada em conjunto às atividades, ou seja, apenas a suplementação de creatina, sem treinamento físico, poderia não resultar em benefícios.

As melhoras observadas se explicam pois a creatina atuou no deslocamento, chamado de translocação, da proteína GLUT-4. "Ela fica dentro das células. Sua função é se deslocar do interior até a superfície, "pegar" o açúcar que está fora, no sangue, e o transferir para dentro da célula", explica Gualano. Em diabéticos tipo 2, essa função não é realizada em níveis adequados. "A creatina atuou nesse aspecto, elevando a translocação de GLUT-4 a níveis similares aos observados em pessoas sem a doença", completa.

Proibição

Até o fim de abril, suplementos alimentares de creatina tinham sua comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois se alegava que os efeitos nocivos à saúde não eram conhecidos. Porém, inúmeras pesquisas científicas já comprovaram que o composto - produzido naturalmente pelo organismo - não é prejudicial à saúde se ingerido com moderação.

As pesquisas da USP constataram a segurança da creatina. Não houve nenhum tipo de prejuízo à saúde dos pacientes que ingeriram o composto, em doses de cinco gramas por dia, ao longo de três meses. Uma possível sobrecarga das funções renal e hepática também não foi observada. "Um terço dos pacientes tinham doença renal crônica e mesmo assim não foram constatados problemas ou alterações. O mesmo vale em relação ao fígado", aponta Gualano. "A creatina tem um potencial terapêutico excepcional e pode ser essencial no tratamento de muitas doenças caracterizadas por perdas de força, massa muscular, cognição, massa óssea e sensibilidade à insulina." As informações são da Agência USP.
AE

terça-feira, 10 de abril de 2012

Você sabe como está sua creatinina?


creatinina é um metabólito que circula pelo sangue e serve como marcador para o funcionamento dos rins.

Ela provém da creatina, que é uma substância produzida pela nossa musculatura, transforma-se em creatinina e deve ser eliminada pelos rins quando esses funcionam normalmente.

Medir os índices de creatinina no sangue é uma maneira simples e eficaz de saber se os rins estão funcionando normalmente. É um exame realizado nos mesmos moldes dos testes de glicose e de tantos outros exames de sangue muito comuns.

O exame da creatinina identifica a possibilidade de uma pessoa desenvolver alguma deficiência nos rins, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Não há necessidade de consultar nenhum especialista em doenças renais para realizar esse exame. Qualquer medico pode solicita-lo e você tem o direito de saber o valor da sua creatinina, porque ela significa o grau de funcionamento de um órgão vital para a saúde (os valores normais variam de 0,4 a 1,4, dependendo da massa muscular).

Fatos e números

A prevalência da doença renal crônica vem aumentando, causando um impacto social muito importante, e hoje é considerada um problema de saúde publica, sendo intitulada a “epidemia do novo milênio”.

O mundo inteiro está envolvido e consciente com a prevenção de doenças renais. A NKF, ou Fundação Nacional do Rim, entidade em funcionamento nos Estados Unidos há muitos anos, responsável pela prevenção de doenças renais, criou o Dia Mundial do Rim, celebrado pela primeira vez em 9 de março de 2006. A importância desse evento foi tão grande que a famosa Nasdaq, a bolsa de valores americana, convidou o presidente da NKF para tocar o tradicional sino de encerramento do pregão, um ato que procura chamar atenção do mundo para fatos importantes, ocasião em que foi propagada a necessidade de prevenção devido ao alto custo do tratamento dessa doença, de caráter irreversível.

No Brasil, desde 2003 existe a Semana da Nefrologia, quando se procura, em todo País, alertar a população para a importância da prevenção.

Essa preocupação mundial não é em vão. Alguns fatos importantes devem ser divulgados:

Por causa de campanhas de prevenção, vacinação em massa e aperfeiçoamento dos antibióticos, mortes por doenças infecciosas declinarão em torno de 5% na próxima década, enquanto mortes por doenças crônicas aumentarão 17% se não for tomada nenhuma atitude drástica de prevenção.

O tratamento de doenças crônicas em geral – e aí incluem-se as doenças renais – já consome 80% do orçamento na área de saúde e representa uma ameaça para a saúde pública no Brasil e no mundo.

No que tange especificamente aos rins é importante ter em mente que mais de 1 milhão de pessoas sofrem de problemas renais crônicos e 70% não sabem disso. É alarmante mas justificável, porque na maioria das vezes as doenças crônicas dos rins não apresentam sintomas até que a função renal esteja definitiva e irreversivelmente comprometida, sendo necessário o tratamento pela diálise.

Sessenta mil brasileiros fazem hemodiálise hoje e existe uma perspectiva de entrada em programa de 25 mil doentes renais crônicos por ano. Hoje os gastos com esse tratamento no Brasil consomem R$ 1,4 bilhão por ano.

Hipertensão arterial e diabete mellitus afetam 34 milhões de brasileiros e 10% são doentes renais crônicos. Muitos deles evoluirão para tratamento de diálise.

No mundo, cerca de 600 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal. Considerando uma população mundial de 6 bilhões pode-se dizer que 10% da população sofre de algum problema renal.

No Brasil, dados do INSS mostram que 45% das aposentadorias precoces são causadas por doenças crônicas, incluindo as doenças renais.

O principal argumento

Por séculos, toda a Medicina era voltada para tratar doenças. Com a pesquisa, surgiram medicamentos revolucionários e técnicas cirúrgicas complexas. A qualidade de vida melhorou, mas percebeu-se que o mal só poderia ser combatido de forma eficaz se fosse atacado precocemente. Em razão dessa mudança conceitual nos últimos anos, um dos campos que mais crescem dentro da Medicina é o da prevenção.

Os americanos, sempre fiéis às estatísticas – com toda razão, porque elas dizem a verdade –, concluíram que para cada dólar aplicado em prevenção são poupados 7 em tratamento futuro.

Em relação às doenças renais, há muito que fazer se o mal for descoberto precocemente, tentando-se evitar a falência total dos órgãos no caso de ser detectado já numa fase avançada.

Mas o principal argumento para a prevenção não são números e fatos citados acima. Também não é o fato de que um dia seus rins poderão falhar totalmente , você terá que fazer diálise e ficar à espera de um transplante. Não é isso, porque afinal hoje a diálise é um tratamento seguro que tem como finalidade manter o paciente com uma excelente qualidade de vida. A maioria dos pacientes que faz diálise está muito bem e muitos trabalham.

O maior argumento para a prevenção de doenças renais é que elas representam uma janela precoce para saber como está nossa circulação em todo corpo. Se os rins não estão funcionando bem outros órgãos em futuro próximo também não irão funcionar adequadamente. Prevenindo doenças renais estaremos prevenindo também um acidente vascular cerebral (derrame, trombose ou isquemia) ou um infarto agudo do coração.

Prevenir doenças renais é prevenir hipertensão arterial e vice-versa porque pressão alta pode ser a causa ou conseqüência da doença nos rins. Uma pessoa aparentemente saudável, na qual é detectada doença renal crônica, tem um risco dez vezes maior de morrer prematuramente de doença cardiovascular. Percebe-se então que está tudo interligado porque são todas doenças que comprometem o sistema vascular.

E se você for diabético, hipertenso ou tiver história de doença renal na família, o acompanhamento da função dos rins é imperioso.

Então, não vacile. Existe uma recomendação da Organização Mundial da Saúde para prevenção de doenças renais como primeiro passo para atingir a meta proposta de reduzir em 2% ao ano as mortes por doenças crônicas. Siga essa recomendação. Converse com seu médico sobre prevenção de doenças renais.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CREATINA x CÂNCER

Apesar de tentativas incompreensíveis e inacreditáveis de relacionar este peptídeo ao câncer nenhum deles deve ser levado a sério, na verdade existem alguns estudos sugerindo um efeito positivo da creatina no combate ao câncer (JEONG et al, 2000; KRISTENSEN et al, 1999; SCHIFFENBAUER et al, 1996; ARA et al, 1998 e MILLER et al, 1993).

>> JEONG et al (2000) usaram ciclocreatina (substância análoga a creatina) para tratar o câncer no fígado induzido por substâncias químicas e como resultado obtiveram inibição da gênese das células cancerosas.

>> KRISTENSEN et al, (1999) relatam que tanto a ciclocreatina quanto a creatina em si tem mostrado efeito inibitório no crescimento de tumores. Os autores realizaram um experimento com a finalidade de verificar estas afirmações e obtiveram resultados positivos com ambas substâncias, sendo que a quantidade total de creatina nos tecidos obteve a melhor correlação com a inibição do tumor.

>> SCHIFFENBAUER et al, (1996) afirmam que a ciclocreatina inibe tanto o crescimento quanto à proliferação de tumores e verificou este efeito em carcinomas no ovário humano.

>> ARA et al, (1998) usou análogos de creatina e fosfato de creatina após implantações de tumores e encontraram efeitos positivos com estas substâncias, além de alterações hormonais favoráveis.

>> MILLER et al, (1993) verificaram os efeitos da ciclocreatina e da creatina na proliferação de tumores. Neste estudo o uso de creatina chegou a inibir o desenvolvimento de tumores em mais de 50%!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em primeiro lugar, o posicionamento da AFSSA não deve ser levado em conta, por favor, ignorem reportagens que se refiram a ele ou similares. O autor cometeu vários erros graves, ele não explicou de onde tirou sua teoria e não deu nenhuma referência suportando-a, além disso, não há no texto nenhuma referência dos estudos nem dos especialistas que o posicionamento francês afirma existirem. Um alerta do posicionamento francês que não pode ser negado é o risco de encontrarmos impurezas dentro dos suplementos de creatina, por isso deve-se adquiri-la de marcas confiáveis e que tenham sido testadas por órgãos específicos.

Tendo em vista a dificuldade em afirmar como, quando ou porquê o câncer se desenvolve não há como eu lhe assegurar que o uso de creatina será seguro em todas as circunstâncias. Mas posso dizer com certeza que não existe suporte suficiente para ligar a suplementação de creatina ao desenvolvimento de células cancerosas. Como disse em outro artigo (Creatina), a creatina é um dos suplementos mais estudados da história e se alguém disser que não existe pesquisa suficiente sobre o tema, ou é pessimamente informado ou deve estar procurando no lugar errado.

Resumindo, a creatina tem sido usada há mais de dez anos e pelo que sabemos de fisiologia, bioquímica e mecanismos de atuação deste peptídeo acho improvável que seu uso possa levar a produção de células cancerosas, pelo contrário existem evidências que ela pode ajudar a combater o desenvolvimento de tumores.

sábado, 7 de abril de 2012

Creatina e exercícios físicos

A creatina, suplemento alimentar proibido no Brasil, pode aumentar a tolerância das células à glicose quando combinada com a prática de exercícios aeróbios. Isso pode significar melhora da sensibilidade à insulina, o que aponta a possibilidade de utilizar a creatina na prevenção e até no controle de diabetes.

O pesquisador Bruno Gualano diz que 22 voluntários do sexo masculino, entre 18 e 35 anos, saudáveis e sedentários realizaram testes em que foi analisada a relação do suplemento, aliado aos exercícios, na tolerância à glicose. Durante três meses, essas pessoas exercitaram-se sob supervisão, três vezes por semana, por cerca de 40 minutos.

Ao mesmo tempo foi feito um estudo duplo-cego de consumo de creatina. “Alguns tomavam placebo e outros o suplemento, mas nem eles nem os pesquisadores sabiam o que cada um estava tomando”, conta Gualano. Todos ingeriam 5 gramas diárias de uma das substâncias. Notou-se que a combinação do consumo de cretina à prática aeróbica maximizou a tolerância à glicose. “Os gráficos de absorção do açúcar ao longo do tempo indicam que quem tomou o suplemento apresentou absorção mais rápida”, diz Gualano. De acordo com o orientador da pesquisa, Antonio Herbert Lancha Júnior, acredita-se que a creatina tenha aumentado a eficácia da insulina (responsável pela tolerância à glicose), fazendo com que a mesma quantidade produzida pelo organismo tenha maiores efeitos.

O estudo, desenvolvido no Laboratório de Nutrição e Metabolismo de Atividade Motora da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, compõe o projeto de iniciação científica vencedor do “VI Prêmio Maria Lúcia Ferrari Cavalcanti” (Conselho Regional de Nutrição da 3ª Região). O trabalho acaba de ser apresentado no British Congress of Sports and Exercise Medicine (Edimburgo, Escócia) e será exposto também no American Congress of Medicine and Science in Sports and Exercise (no final de maio, em Denver, Colorado).

ESTUDOS SUBSEQÜENTES

Em conjunto com essas avaliações, foi feito um acompanhamento da rotina dos voluntários. “Eles não tiveram alteração de sono, fome, sede ou humor. Não houve também comprometimento da função renal”, conta Lancha. Mas existe o receio, entre os nefrologistas, de que a excreção de creatinina (proteína em que o organismo transforma a creatina) sobrecarregue o órgão e acarrete problemas futuros.

Em função disso já está sendo iniciada uma outra pesquisa, em parceria com a Faculdade de Medicina (FM) da USP, sob coordenação do professor Antonio Seguro, para analisar as conseqüências do consumo do suplemento na função renal. Gualano pretende estudar na pós-graduação as razões do aumento da tolerância à glicose em função da creatina - utilizando conhecimentos biomoleculares -, e testar a eficácia dessa substância aliada à atividade física no controle e prevenção de diabetes. (USP).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

o que é creatina

Creatina é um suplemento anabólico, isto é, uma substância de origem sintética, que estimula o crescimento de massa muscular, e que tem se tornado muito popular nos dois últimos anos. Trata-se de uma substância encontrada naturalmente no nosso organismo e que consiste na combinação de três aminoácidos arginina, glicina e metionina. Ela ajuda a fornecer a energia utilizada para movimentar os músculos, particularmente os movimentos mais rápidos e explosivos (típicos da maioria dos esportes). Cerca de 95% da creatina do organismo encontra-se nos músculos esqueléticos, e o restante está distribuído especialmente no coração, no cérebro e nos testículos.
A alimentação é a principal fonte da creatina, que passa facilmente do trato digestivo para a circulação sanguínea. Estudos concluíram que a suplementação de creatina melhora a performance dos atletas em exercícios de alta intensidade e proporciona aumento de músculos. Usar essa substância não constitui doping.


Leia mais: http://www.hipertrofia.org/blog/2007/05/17/como-tomar-creatina/#ixzz0vfDJHYTc